quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Há 22 anos, seria nula a probabilidade de que você estivesse lendo este texto. Não somente porque ele trata de dados recentes, mas sim porque essa é a idade que a internet comercial como a conhecemos possui — período durante o qual a rede mundial de computadores sofreu uma quantidade imensa de transformações.

Durante esse tempo de vida, esse meio de comunicação presenciou o surgimento de empresas como a Google (15 anos de vida) e o YouTube (8 anos) e a ascensão e queda de nomes como Yahoo e AOL, entre outros.

Embora muitos já tenham decretado a morte dos computadores de mesa, eles permanecem fortes no que diz respeito ao número de acessos à internet. 79% das pessoas costumam usar um aparelho do tipo para entrar na rede, enquanto somente 45% delas realizam essa ação através de celulares. Em seguida, vêm os consoles de vídeo-game (11%), reprodutores multimídia (8%) e tablets (6%).

As mensagens virtuais há muito tempo superaram qualquer espécie de comunicação que envolva a velha combinação papel e caneta. Atualmente, somente cerca de 3,5 bilhões de envelopes e cartas físicas são enviadas a cada dia ao redor do mundo — número que tende a diminuir drasticamente conforme mais pessoas aderem à rede mundial de computadores. 294 bilhões de emails são enviados diariamente.

Caso seu objetivo na internet seja conhecer ao menos um site interessante por dia, saiba que isso é impossível. Atualmente, existem nada menos que 45 bilhões de páginas, compreendendo desde blogs pessoais até sites de tecnologia.

Quando você digita www.baixaki.com.br em seu navegador e tenta baixar um arquivo a partir do instalador, essa informação viaja bastante e atravessa diversas fronteiras até chegar nos servidores da Amazon, nos Estados Unidos, onde parte desse conteúdo está armazenado.
Quando a requisição chega ao destino final ela é confirmada e as respostas que você solicitou, no caso o arquivo para download, ela gera um “pacote” de dados que é remetido para quem o solicitou, percorrendo novamente o mesmo caminho de volta.

Ou seja, da próxima vez que você clicar em um simples link, pode ser que a sua requisição precise viajar milhares de quilômetros de distância até que ela possa chegar ao destino final e voltar. E tudo isso em questão de poucos segundos. Não é feitiçaria, é tecnologia.

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