Primeiros computadores pessoais
Até o final dos anos 1970, reinavam
absolutos os mainframes, computadores enormes, trancados em salas
refrigeradas e operados apenas por alguns poucos privilegiados. Apenas grandes
empresas e bancos podiam investir alguns milhões de dólares para tornar mais
eficientes alguns processos internos e o fluxo de informações. A maioria dos
escritórios funcionava mais ou menos da mesma maneira que no começo do século.
Arquivos de metal, máquinas de escrever, papel carbono e memorandos faziam parte
do dia-a-dia.
Segundo o Computer History Museum,
o primeiro "computador pessoal" foi o Kenbak-1, lançado em 1971. Tinha 256 bytes de memória e foi anunciado na revista Scientific American por US$ 750; todavia, não possuía CPU e era, como outros sistemas desta época,
projetado para uso educativo (ou seja, demonstrar como um "computador de
verdade" funcionava). Em 1975, surge o Altair 8800, um computador pessoal baseado na CPU Intel 8080. Vendido originalmente como um kit de montar
através da revista norte-americana Popular Electronics, os projetistas
pretendiam vender apenas algumas centenas de unidades, tendo ficado surpresos
quando venderam 10 vezes mais que o previsto para o primeiro mês. Custava cerca
de 400 doláres e se comunicava com o usuário através de luzes que piscavam.
Entre os primeiros usuários estavam o calouro da Universidade de Harvard, Bill Gates, e o jovem programador, Paul Allen, que juntos desenvolveram uma versão da linguagem
"Basic" para o Altair.
Pouco tempo depois, a dupla resolveu mudar o rumo de suas carreiras e criar uma
empresa chamada Microsoft.
Nos anos seguintes,
surgiram dezenas de novos computadores pessoais como o Radio Shack TRS-80 (O TRS-80 foi
comercializado com bastante sucesso no Brasil pela Prológica com os nomes de CP-300 e CP-500), Commodore 64, Atari 400 e outros com sucesso moderado.
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